Wednesday, October 31, 2012

Em Contagem Decrescente

Pois é começou..
Começou a contagem decrescente para as temperaturas negativas (como os -22°C. do ano passado).

Hoje conforme saí da garagem, o carro começou a apitar, tratava-se do aviso que a temperatura lá fora era apenas de 4°C.

Bem 4°C não é assim tão mau, mas menos de um minuto depois o carro já me alertava para que a temperatura era de 2°C.

Não acredito, dois apenas dois graus celsius às 8.15 da manhã, mas ainda não estamos em Novembro, estamos quase, mas ainda não estamos lá.

Acabou-se o Outono, chegou o Inverno, chegou o frio, chegaram as despesas de Inverno, o aquecimento (que ainda não ligaram, mas que com estas temperaturas, já não deve faltar muito), os pneus de inverno e as outras tantas de que agora não me apetece falar.

Thursday, October 25, 2012

Momentos de Mudança

Momentos de Mudança é a nova série documental da SIC.

De acordo com a informação no site da SIC, estes momentos "são aqueles instantes em que a vida muda para sempre. Pontos de viragem que são afinal partida e chegada a novos capítulos. Todos vivemos Momentos de Mudança".

Mas esta séria é muito mais do que isso, são retratos de pessoas que vivem na pele o que acontece no mundo, que batalham pela coragem de se fazerem à luta, de enfrentarem os desafios e as dificuldades.

São retratos de pessoas que não conseguem não chorar quando se emocionam, que não conseguem deixar de querer ser felizes.

Revi-me em todos os três episódios a que assisti.

No primeiro, aquando do parto do Duarte e a Mãe diz, mas isto não pode ser normal, e a enfermeira responde, acredite que é normal. Quando somos Mães pela primeira vez, passamos a vida a ouvir que tudo é normal, quando a nós mais nos parece que tudo é absurdo e impossível de acontecer.

Revi-me ainda na Alexandra, quando diz que tem muito orgulho nos pais. História incrivel a daquela família, que todos fossem unidas como a deles. Pessoas fenomenais que se amam, só isto devia contar.

Mas o que mais me marcou, foi a história do Vitor, que teve que fechar a fábrica que o Pai construíu e que foi o sustento de uma família, por vinte anos.
Custou-me testemunhar o ele dizer às trabalhadoras que já não há trabalho, que se acabou. Custou-me ainda mais perceber que ele não o soube fazer, mas que também não há forma certa para o fazer.
Admirou-me que ele soubesse reconhecer que também errou, que deveria ter diversificado, mas que não o soube fazer.
Fez-me chorar quando o vi falar com a Mulher e os filhos, pelo skype.
Dói tanto estar longe daqueles que amamos. Dói mesmo e não é só na alma, é também no corpo!
Nem quero imaginar o que um pai sente quando não vê os filhos crescer de perto, de ter uma vida longe de tudo o que se ama.
Fiquei extremamente emocionada quando o vi chorar, quando o vi abominar a ideia de emigrar, mas no fim não ter outra alternativa.
Fiquei triste quando vi que aquelas Mulheres, algumas apenas na casa dos 40, ainda não têm trabalho, porque na verdade não o há. Que há-de ser daquelas famílias, todas com filhos, uma com netos.

Retrato de uma realidade que me faz sentir que voltámos aos tempos dos meus avós, aos tempos da sardinha, essa nem vê-la, só quando o rei fazia anos, e era uma para todos (quase 7), carne era uma amostra que se usava em várias sopas, para dar o gosto.

Para mim esta série está-se a revelar um trabalho jornalístico e cinematográfico fenomenal.

Recomendo vivamente!
Aqui fica o link, para quem como eu, não pode ver em directo:



Tuesday, October 23, 2012

Combinação que só pode ser genial..


Sou grande fã de Hitchcock.
A minha irmã (6 anos mais velha) ainda hoje alega que a fobia que ela hoje tem de pássaros foi gerada por mim, que a obriguei a ver o fabuloso "Birds", simplesmente fabuloso em termos de thriller, suspense e em gerar terror, medo verdadeiro. Filmes simplesmente brilhantes, em termos cinematográficos.
Quem é que não conhece o Psycho ou o Rear Window?

Sou ainda maior fã de Anthony Hopkins, acho-o um actor brilhante, com uma voz...

Agora imaginem Hopkins playing Hitchcock = Combinação a não perder!!!

Para quando a estreia? Para quando?

Thursday, October 18, 2012

Happy Birthday ..


Não sei se em Portugal também já virou moda, talvez com a crise já tenha é caído de moda, mas por aqui o que está a dar é fazer festas de anos em Clubes para Crianças (sendo que estes espaços abrem e fecham constantemente)..

Basicamente contrata-se o espaço e os serviços do Clube, sendo que eles tratam de tudo.
O espaço (grande ou pequeno, bom ou mau) depende de quanto os pais querem gastar.
Mas normalmente estes sitios têem uma zona para crianças, uma espécie de playground fechado entre quatro paredes, cheio de brinquedos e piscinas de bolas, com uma ou várias câmaras de vigilância, e ainda uma zona de lounge para os pais se sentarem, a olhar para a televisão que transmite as imagens captadas pela câmara, a comer e a beber.. Os serviços incluem Animadoras, catering, bolo (opcional) e convites (a decoração é a própria do espaço).

Já fui a dois aniversários em dois espaços diferentes, tenho mais um este Domingo, ao qual não sei se vou (evento publicado em facebook, com lista de presenças e lista de prendas, mais não sei o quê and what not, soa-me a demasiado).

Acontece que eu não acho piada a estes sítios, primeiro, porque têm um horário limitado (começa às 3 ou às 4 e acaba às 6, ou 7 com um pouco de sorte), não interessa se os convidados se atrasaram ou não.
Depois é hora certa para tudo, em duas horas conseguem servir o primeiro lanche, o segundo lanche e o bolo (as crianças nem comem metade, quando chegam querem é brincar, sendo que duas horas só servem para isso mesmo, sendo que em duas horas nem sequer se cansam, querem elas lá saber de comer).
Depois não há verdadeiramente um tema associado à festa, a criança não participa na escolha, na decoração, não interessa a idade, a festa em si é tudo menos personalizada.
E nem tão pouco há uma interacção entre adultos e crianças, cada bicho em sua gaiola.

Consigo perceber a escolha, os pais têm menos trabalho na preparação da festa, não têm que fazer a comida ou escolher a decoração, não há bagunças em casa e a seguir nada fica por limpar, os restos levam-se para casa, já empacotados, juntamente com os presentes, esses já desembrulhados.

Mais a oportunidade de ter duas horas para conversar com os outros pais, sem ter que interromper a conversa, a cada 30 segundos com "cuidado com a cabeça", "deixa o brinquedo do João", "não mordas, só miminhos", "mas porque estás a chorar agora", "eu não te avisei para teres cuidado".

Mas eu acho que as festas de anos têm mais sabor em casa, com o cheirinho dos bolos, biscoitos, doces e salgados feitos pelas Mães, avós ou comprados na pastelaria favorita (mas escolhidos pela Mãe), com a decoração improvisada que fica sempre um pouco foleira, mas que considerou o herói ou brinquedo favorito.
Decoração na qual a criança fez as fitas ou ajudou a pôr as coisas no sítio e sentiu o entusiasmo de se preparar para receber os amiguinhos, onde aprendeu a partilhar os brinquedos e tenta proteger os favoritos de quaisquer estragos de mãos menos cuidadosas.

As festas de crianças significam bagunça autorizada e não deviam deixar de o ser.
Acho que deviam ser sempre recheadas de correrias, nos espaços que lhes são próprios, onde escolhem a música para dançar, onde os pais, avós e amigos são quem os vigiam, brincando com eles também, onde há um momento único onde todos se reunem para cantar "Parabéns a Você", onde não há estranhos a lembrar que já são 6 horas e que acabou, mas aonde todos vão ficando até cairem de exaustão.

Acho que isto enche uma casa para uma eternidade, fica lá dentro a recordação e fica também uma história, "A Niki perdeu a cabeça e eu não sei quem a levou", "Aquela parede ficou suja que nem com Cif sai, agora só na próxima pintura, ah mas espera não é só sujidade, ficou também sem um bocado", "nos meus anos, estiveram todos à volta desta mesa a cantar os parabéns só para mim", "oh mãe, aqueles biscoitos eram horríveis".

Mas não é só a casa que ganha uma recordação, a criança também aprende o que significa preparar uma festa que apesar de ser sua é sobretudo para ser partilhada com os amigos e família, aprende que antes de recebermos, damos um pouco de nós, e que a nossa Casa tem de estar sempre aberta para aqueles que nos são queridos.

Prontos, é isto, as festas da Maria, enquanto ela for Criança hão-de ser em Casa (isto porque é em pleno Inverno), a não ser que ela um dia me diga que prefere noutro sítio, se for na Rua, tudo bem, mas se for num destes sítios, ainda não sei o que lhe diga, terá que saber defender a sua escolha..

Pai de Menina e Menina do Pápá

Confesso que tenho uma adoração enorme pelo meu Pai..

Amo-o imenso e desde Menina que tenho medo de o decepcionar, sendo que sinto que fi-lo (pelo menos uma vez na vida), creio que me custou mais a mim, do que a ele, fiquei terrivelmente triste e com medo de já não ser a Menina do Pápá (isto quando já havia passado a casa dos 20)..

Quando engravidei pela primeira vez, quis muito que fosse uma Menina, não pelas roupas, vestidos, doçura...

O meu Marido não percebia porquê, para ele o que interessava é que viesse saudável, não interessava se era Menino ou Menina, mas apesar dele não o dizer, acho que ele gostaria de um rapaz..

Eu respondia-lhe uma menina era tão bom, sabes, é mais por ti do que por mim, as Meninas têm sempre uma adoração enorme pelos Pais, aos olhos delas não são só os melhores, são também extremamente únicos, os únicos que as entendem, os anjos protectores, as vozes da consciência, o homem da vida delas e por culpa do qual nenhum outro será tão bom..

Uma das relações (pais e filhas) com laços mais fortes que conheço, foi assim com a minha Mãe (que ainda hoje quando recorda o Pai, fica com uma saudade e uma lágrima no canto do olho (já lá vão 35 anos), foi assim com a Mãe do meu Marido e foi assim comigo..

Perguntava-lhe se ele conseguia imaginar, se ele conseguia entender, como sempre a reacção era um sorriso... (estava grávida tinha pelo menos que parecer empatizar com as minhas ideias para que as hormonas não disparassem raios e coriscos :) )

Depois a Maria nasceu e nasceu também esse Amor de que falo..

Um Amor que não têm palavras suficientes para se descrever..

Esta semana recebemos as fotos da Maria (aquelas que foram tiradas no dia do casamento, em que ela vestiu o vestido que inicialmente não queria mas que depois amou) e era ver o Pai, todo inchado e babado..

Só dizia, "my little girl", "she makes me so, so proud", "I'm so proud of her"..
Quando coloquei as fotos no facebook para os nossos amigos verem, ele só me dizia, porque é que não me identificas, mas eu já o fiz, reacção, só numa, prontos, prontos, tem calma que coloco um tag nas outras também.. (Cúmulo de Pai babado, depois disso revisitou as fotos pelo menos umas 300 vezes)..

O mais giro foi quando o meu Pai comentou as fotos e disse: "Vocês enchem-me de orgulho!"

Será que me entendem agora?

Friday, October 12, 2012

Não, não, não e não...


A fase do Não parece que não acaba nunca.
Uma das primeiras palavras que a Maria aprendeu a dizer foi não, calculo que seja por ter sido repetida, ao ínicio, com uma frequência alucinante e por ser a palavra pronunciada com mais força, autoridade e convicção.

Mas assim que aprendeu a dizer não, era não para tudo, não quando queria dizer não, não quando queria dizer sim ou talvez, ou quando não queria dizer nada (mas que por ser do sexo feminino se sentia na obrigação de dizer qualquer coisa).

Depois começou a falar, mas a falar mesmo e a coisa melhorou radicalmente, o vocabulário aumentou, o comportamento acalmou (se é que há crianças verdadeiramente calmas) e aprendeu a dizer trezentas mil coisas, que chega a ficar sem fôlego para dizer tudo o que quer (quem é que eu conheço assim?).

Sendo que, a determinada altura aprendeu a dizer "sim", ou melhor "da", que sim em português parece não lhe agradar tanto. E eu que penso sempre de mais, pensei, prontos a fase do não acabou finalmente.

Qual quê? Nós ainda não tínhamos era passado pela fase do não. Agora sim é que o Não é não.

A minha malandreca, que ainda não tem dois anos, diz não com mais autoridade do que eu, chegamos a casa e é ouvi-la dizer "Ai Não!", antes de nos irmos embora pedimos um beijinho e "NÃO", fazemos-lhe cócegas e "Não, não, não" (aqui a credibilidade é diminuta, já que este não é recheado de mil gargalhadas), acorda de manhã e diz "Bom dia", seguido de "não, não", bem a lista é interminável.

Ainda agora, enquanto escrevo este post, consigo vê-la, pelo canto do olho, a espreitar-me com curiosidade, mas assim que olhar que para ela vou receber um "não", ora aqui está ele a chegar aos meus ouvidos.

Só não diz que não para comer (graças a Deus), para comer recebo sempre um bom sorriso e um sim em búlgaro.

A minha pergunta é afinal quando é que acaba a fase do "Não" e será que acaba?

Wednesday, October 10, 2012

Girls have gone WILD..

Here at the office the Girls have gone wild.
They only talk about the amazing guy that gave a 22 year old girl the best first time of the world.
They only talk about how this does not happen to any girl.
And of course they only talk about sex.

Why I wondered? What happened?  What did I miss?
Who is this guy? 
Why the hell are they so excited about it? 
And why they look like as if they haven't been having too much to sleep?

Today at lunch I found it out.
There is no Man, there is no real sex, there is just a BOOK.

They are all reading the same book.
A book called The Fifty Shades of Grey.
An erotic book, which is a Trilogy with hundreds and hundreds of sex scenes that made every girl at the office to give up their sleeping hours just to read one more page.

According to them it's a book that makes you dream, not any kind of dreams, but the dreams that if your husband knew about them would be shocked and would probably ask for a divorce.

It seems that it's one of the world's best sellers, actually it has been classified as the fastest-selling paperback of all time, so I'm curious, I don't believe it will be one of the literature's master pieces, but one needs to bundle, so I'm going to join them on this one (just because you asked me too, you crazy girls).

Here is what I was able to find out:



"When literature student Anastasia Steele goes to interview young entrepreneur Christian Grey, she encounters a man who is beautiful, brilliant, and intimidating. The unworldly, innocent Ana is startled to realize she wants this man and, despite his enigmatic reserve, finds she is desperate to get close to him. Unable to resist Ana’s quiet beauty, wit, and independent spirit, Grey admits he wants her, too—but on his own terms.
 Shocked yet thrilled by Grey’s singular erotic tastes, Ana hesitates. For all the trappings of success—his multinational businesses, his vast wealth, his loving family—Grey is a man tormented by demons and consumed by the need to control. When the couple embarks on a daring, passionately physical affair, Ana discovers Christian Grey’s secrets and explores her own dark desires.
Erotic, amusing, and deeply moving, the Fifty Shades Trilogy is a tale that will obsess you, possess you, and stay with you forever." info copied from http://www.eljamesauthor.com/books/fifty-shades-of-grey

Mixing ou Misturando


A todos, os poucos, que me lêem, o meu pedido de desculpas, mas não consigo.

Não consigo não misturar, sei que uns dias escrevo em inglês outros em português e pelo meio ainda meto umas coisas em búlgaro..

Mas é dificil, falo todo o dia em inglês, só falo em português com uma criança que ainda nem dois anos fez (e que fala 1/3 em português 1/3 em búlgaro e um  1/3 numa língua que é só dela), quando saio à rua só uso o meu búlgaro, que é um autêntico ataque a toda e qualquer gramática e fonética, para além de que há cerca de um mês que o meu colega do lado esquerdo é um alemão, (o que me traz o deutsch das profundezas do cérebro) e o da direita só fala em francês (aqui nem pensar tirar o coelhinho do chapéu, não consigo gostar).

(Ontem uma espanhola, juntou-se à equipa, só para ajudar à festa que já vai na minha cabeça)

Já para não falar que há falta de livros em português, muita da minha leitura começou a ser em inglês (confesso que me faz comichão, gosto mil vezes mais de ler em português, mas não consigo deixar de ler, continua a ser o meu refúgio)

Acontece que eu escrevo muito como penso e como falo, sendo que, quase sempre, as minhas coisas escritas chegaram às pontas dos dedos na forma em que ocorreram na minha cabeça..
(Se a coisa me tirou do sério, as imagens escritas serão sempre em português, não consigo praguejar noutra língua)..

Por isso o meu sincero pedido de desculpas!

Thursday, October 4, 2012

Felicidade


“A felicidade não está no que acontece mas no que acontece em nós desse acontecer.
A felicidade tem que ver com o que nos falta ou não na vida que nos calhou.
Devo dizer-te que me não falta nada, quase nada.”

― Vergilio Ferreira, Em Nome da Terra


Wednesday, October 3, 2012

Salsicha, Sausage, Wurst

Desde que me lembro que como Salsichas.
Nunca me foi recusado um bom Hot-dog, um arroz de salsichas com legumes, ou sequer uns ovos com salsichas e ketchup. Adoro é simples e sabe-me sempre bem!

Quando me mudei para cá, numa das minhas primeiras idas ao supermercado, fui acompanhada do meu Marido, precisava de tradutor e ajuda não só para encontrar coisas simples como fermento, pimenta, gelatina (que até hoje não a encontro) como também para perceber que produtos eram bons e os que não o eram.

Numa dessas vezes, aquando parámos no secção da carne, perguntei se só havia aquela carne de vaca e nada mais (uns bifes feios e um lombo), resposta, "aqui a carne de vaca não é grande coisa e isto é de facto o que temos", entretanto já descobri outros sítios com um pouco mais de variedade e qualidade, mas ainda assim, falta-me um bom bife à portuguesa (tenrinho e mal passado).

Assim, à falta de carne de vaca, virei-me para a de porco, que há sempre com fartura, escolhi umas quantas coisas e quando pedi ao meu tradutor para pedir umas quantas salsichas, tal foi-me recusado com o argumento, que as salsichas por aqui são feitas de coisas horríveis e inimagináveis.

Assustada, não as comprei! E por muito tempo nem sequer as desejei!
Até que começámos a comer os cachorros de rua.
Um dia, desta vez sozinha no supermercado, olhei para as salsichas e pensei, se as comemos na rua, porque não podemos comê-las em casa, são tão rápidas e fáceis de cozinhar.

Foi assim, que da primeira vez fiz uns cachorros caseiros que o deliciaram, da segunda vez fiz um arrozinho de legumes e salsichas (como o da minha avó) que ele comeu e gostou. Devagarinho as salsichas entraram no Menu lá de casa.

Até a Maria come umas salsichas, até a minha pequenina gosta e grita, "sichas, sichas, sichas".

De vez em quando, lá o ouço contar a história, de que ele tem um amigo cujo pai trabalha no mercado da carne e sabe que as salsichas são feitas de tudo e mais alguma coisa (intestinos, sapatos de cavalo, carne da treta e o que não). O que eu faço, normalment é ouvir, dizer ok e assunto arrumado.

Até que ontem, uma gota de água fez explodir o saco.

Jantarinho de arroz de salsichas pronto, Maria sentada à mesa, a comer sozinha e com satisfação, quando a Sogra tocou à porta.

Primeiro fez cara feia quando viu a comida (Sogras, as Noras serão sempre péssimas na cozinha, até quando a Neta gosta mais da Sopa da Mãe, do que a da Avó), depois perguntou com cara de caso, que sopa verde era aquela, creme de espinafres (delicioso, mas a Neta comeu a sopa toda com satisfacção o que não deu lugar para criticas).

Assim que a Maria acabou de comer, ela aproximou-se do fogão e com a mão tirou uma salsicha para provar e perguntou: "Já provaste?","Porquê não estão boas?", "Estou-te a perguntar porque não sei se sabes, mas as salsichas daqui não são boas.", "já, já provei e gosto, mas não percebo o espanto ainda este fim de semana serviste salsichas ao almoço", resposta, "não eram salsichas, eram wurst", reacção "e wurst não são salsichas", "não propriamente", a conversa estagnou e o Maridão interviu com a conversa do amigo que o pai trabalha no mercado da carne.

Farta, cansada e com os nervos em franja de me criticarem pelas escolhas da comida, porque as minhas escolhas são sempre as más e as deles as perfeitas (e sinto-me só nesta guerra), lancei-me, não querem comer, não comam, salsichas sempre foram feitas de intestinos, não quero saber, eu como, nem que sejam feita de outras coisas.

Assim, a conversa acabou cada um foi à sua Vida e lá fiquei eu a arrumar a cozinha, quando a Sogra saíu pedi que quando ele tivesse alguma coisa a me dizer, o dissesse quando a Mãmã não estivesse por perto e a criticar-me.
Caldo entornado é claro!

Já me contou a história das salsichas, 300 mil vezes, porque raio teve que me contar naquele momento, aposto que o amigo da carne é amigo da mãe.

A coisa não é grave, mas porra para as salsichas, ou o próximo cachorro que comer me dá um orgasmo ou uma azia das grandes.

Quanto às salsichas lá por casa, não sei que faça?
Aceitam-se sugestões!

Entretanto para os interessados no assunto culinário, aqui feita o link sobre o assunto:http://en.wikipedia.org/wiki/Sausage

Smiling

This morning I opened my mail box and I had something waiting for me, something to make me smile:


Interesting Facts:
This "flash mob" happened in 2012, it was created by young people from Moscow, who decided to dance to an "83 year old" "american song", written by a Russian born American-Jew, whose last name is the capital of Germany (Irving Berlin).

What the people are screaming, at the end,  is similar to what they shout at bulgarian weddings:
"горчивo, горчивo"
literally translated means bitter, but what they just want is for the Bride and Groom to kiss!

Tuesday, October 2, 2012

Este não posso perder


Sim, sou casada!
Sim, estou mais uma vez a bater no tema dos relacionamentos e como fazer uma relação entre duas pessoas que se amam, resultar e perdurar no tempo, no matter what.
Ainda assim..
Se não o fosse, se ainda estivesse solteirinha, acho que este filme me cativaria da mesma forma.
Não interessa, não o quero perder.
Calculo que seja apenas mais uma daquelas comédias românticas, só que também são essas que me fazem sorrir durante hora e meia, deixando-me a sonhar durante mais uns minutos. Acho que isso vale sempre a pena e para mais esta é com a Meryl Streep.