Monday, November 26, 2012

Мила моя мамо


Derrete-me o Coração quando a Maria se põe a cantar e a dançar:

Мила моя мамо
сладка и добричка
как да кажа мамо
колко те обичам!

Tradução:
Minha Querida Mãe
doce e boazinha
como te dizer o quanto que te amo

Sabe tão bem!!

Friday, November 23, 2012

Waiting for "Superman"



Não posso dizer que nunca pensei no Futuro, mas antes de ser Mãe o Futuro tinha uma dimensão diferente. Quando via o Futuro à minha frente, ele era sempre mais imediato, mais presente, mais relativo e não tão fatalista, porque quando era só eu, era só eu, acontecesse o que acontecesse havia de me safar.

Agora não, o Futuro significa para mim como os meus filhos vão crescer, o que vão aprender, em quem se vão tornar e em como vão viver.
O Futuro significa tudo! Significa que eu não posso deixar acontecer o que tiver que acontecer, que eu tenho e quero lhes dar o melhor (mesmo que seja para lá das minhas possibilidades), que eu não posso fracassar e que tenho Medo (palavra que dantes não entrava no meu vocabulário).

Antes da Maria e do meu pequeno Todor que ainda está dentro de mim, também tinha uma imagem e conceito diferente das Instituições Públicas, nomeadamente das Escolas.

Sempre gabei a minha Escola Primária e Secundária, acho que tive uns quantos professores maravilhosos (uma professora de filosofia que nos entusiasmou tanto com o tema, que ninguém queria faltar às aulas, várias professoras de português que me faziam vibrar com o entusiasmo, um professor de matemática que nos desafiava todos os dias a querer ir mais longe do que o programa), mas tive outros que por amor de Deus, (um Professor de História cujas aulas consistiam na leitura dos apontamentos, sem levantar os olhos da folha, uma professora de inglês que dava erros a torto e a direito, quer na escrita, quer a falar).

Pequena Nota: o meu muito obrigado à D.Mercedes e à D. Emília, as minhas primeiras professoras, as melhores e as que me deram as bases para o resto do percurso.

Ora, hoje vejo o ensino público com outros olhos, procuro saber quais as taxas de insucesso, se chegam ou não a conseguir entrar na faculadade, e em que faculdades entram, observo os comportamentos das crianças de determinadas escolas comparadas com outras e penso se valerá a pena correr o risco. A conclusão é não, nos próximos 18 anos eu terei que ter a estabilidade económica para suportar a despesa de uma escola privada, para que eles tenham mais e melhores possibilidades de triunfarem no futuro (esta é a realidade aqui na Bulgária).

Ontem à noite assisti a este Documentário,  Waiting for "Superman" e confesso que me vieram as lágrimas aos olhos, nos Estados Unidos a qualidade do ensino público é mísera. Diversos factores, falta de fundos, professores sem talento, que a seguir à primeira hora de aulas que deram na vida, já nunca podem ser despedidos, mesmo que não façam absolutamente nada, escolas a abarrotar, crianças com problemas que não tem suporte ou apoio e que os professores não podem acompanhar, professores que mesmo que tenham boa vontade não conseguem combater o sistema e acabam por perder a motivação, salários limitados, não havendo incentivos para os melhores, sindicatos que me fazem ter vergonha de um dia ter achado que eles eram sempre benéficos para a sociedade.

Mas, no meio disto tudo, há escolas de sucesso, que combatem a muito custo a tendência deste tipo de ensino público, com professores que fazem verdadeiras obras de arte, com taxas elevadíssimas de sucesso, já que o lema é ninguém fica para trás.

Ora, são nestas escolas que todos os pais querem conseguir colocar os filhos, mas de acordo com a lei quando o número de candidaturas é superior ao das vagas, os acessos são determinados por lotaria.

Foi aqui que eu fiquei em estado de choque, não é o mérito, não é o esforço, não é a necessidade, é uma questão de sorte. Resultado quando entram, as crianças sentem-se bafejadas pela sorte, pela graça divina, quando não entram choram e ficam verdadeiramente frustradas. Ver uma Menina de cerca de 10 aninhos, que quer ser enfermeira, porque quer ajudar as pessoas, a chorar porque não entrou na escola que ela e os pais acreditam que lhe daria essa possibilidade é triste por demais.

Chorei também, com 10 anos tem a vida toda pela frente e já pensa que não vai ter a oportunidade para conseguir realizar os seus sonhos, porque o currículo nas outras escolas não lhe permitirá acesso à bolsa que precisa ou aos conhecimentos miníminos para entrar na Faculdade. Que sistema é este?

No incio do documentário, o realizador falava, tal como eu, como ele pensava que as escolas públicas eram boas, até ao dia em que teve que pôr os filhos na privada, contra os seus principios, mas que ele tinha sorte, agora imaginem os Pais que não conseguem suportar uma Privada, que não ganham na lotaria das melhores escolas.

Deixar que a vida de uma criança seja determinada por uma questão de sorte alarma-me, aterroriza-me, mas para quantos milhões de crianças não se trata disso mesmo, de sorte. Sorte de ter nascido num sitio onde não há fome, onde há boas escolas, onde as pessoas se amam.

Concordo com o final, não podemos esperar mais para mudar este sistema, temos que batalhar contra estas armadilhas, onde quer que estejamos, temos que ajudar as escolas a tornarem as oportunidades possíveis para todos e não só para uns.

Tuesday, November 20, 2012

Goodbye Dummy!!

Two days without Dummy!!
Not only during the night but also in the afternoon nap! :)
So no dummy at all!!
My girl does not ceases surprising me.

Dois dias sem a Chucha!
Já não é só durante a noite, agora também aquando da sesta! :)
Portanto já não a usamos de todo!
A minha Menina não deixa de me surpreender.

Monday, November 19, 2012

Memórias do fundo do Baú


Here is what I found out when cleaning my old Computer:


De: todor. [mailto:todor.zahariev@gmail.com]
Enviada: quarta-feira, 3 de Dezembro de 2008 15:17
Para: ana.                                                                                                       canaes.pt Assunto: at last I found you!


Hi Ana! Remember me? I sure hope so... We were together in Germany(cannot remember in which city because i am very excited that i found you!) 100 years ago. I often think of you and have missed you all these years. I hope this e-mail will not shock you and you will write back. I am in Rio de Janeiro right now but am going home tomorrow. I hope you are OK and i cannot wait for your answer. Take care.Kisses

De: todorxxxxxxxxxxxxxxxxxxx [mailto:todor.                                                                      ] Enviada: quarta-feira, 3 de Dezembro de 2008 15:50
Para: ana.lobato@xxxxxxxxxxxxxx                                                                              Assunto: P.S.

 

I forgot to mention that i tried to reach you thousands of times but did not succeed. I still have your address somewhere but do not know where... Do you Skype? if yes and you want to contact me - urban13rider is my nick. hope to hear from you. my heart is beating so fast... really happy to have found you. Kisses, Todor

It has been four years that you found me again. :)
It has been four amazing years and I just hope we will never loose each other again. :)
Love you!

Wednesday, November 14, 2012

Primeira Noite sem a Chucha!!

A Maria ainda  não tem dois anos, mas nós decidimos que havia chegado a altura de deixar a Chucha de lado, ou melhor, o Pai achou que deviamos tentar tirar a chucha para ver como ela reagia, pois já não era sem tempo.

Eu não estava muito convencida, mas nisto de ser-se Pai e Mãe, quando um acha que chegou à altura e o outro não tem argumentos de maior, há que levar a iniciativa como própria e levá-la a sério. (os peritos dizem que as crianças tem um sexto sentido para beneficiarem das situações em que não há acordo)

Temos feito assim desde o início e com tudo (só com as fraldas é que a Maria nos deu a volta e nós adiamos por falta de tempo e por causa da chegada do bébé, para mal das nossas finanças e para minha decepção que tinha definido um plano e não o cumpri).

Ora, a Maria só usa a Chucha em duas ocasiões, para dormir a sesta e à noite quando vai para a cama.

Desde Domingo que a deitamos na cama, sem lhe dar a chucha.
Damos-lhe não um, mas vários beijinhos de Boas Noites, um bocadinho de miminhos e saímos do quarto com um "Sonha com os anjinhos!".
Ora, desde Domingo que após esta rotina, que ela se levanta da cama (mais do que 3 vezes) à nossa procura e que nós repetimos o processo. Até que passada mais ou menos meia hora, chega o pedido, Mãmã, Chucha!.E nós cedemos! E ela adormece de imediato!

Ontem à noite, decidi que ela não havia de me dar a volta, quis ver até onde realmente vai a necessidade da chucha e como ela reagiria se ficasse mesmo sem ela.

Foi assim que ontem, depois de a ter deitado, me sentei no chão, à porta do quarto dela, aonde jantei, li a minha "Musa de Camões" e disse trezentas mil vezes, "Volta para a cama", "Agora Nanni!" (tradução: Agora Ó-ó-ó). Senti-me como se estivesse novamente a ensiná-la a dormir sozinha.

Demorou uma hora e vinte minutos, não chorou, pediu água umas 7 vezes, cantou todo o seu reportório, quer em búlgaro, quer em português, falou dos bichos e dos desenhos, repetiu sons, palavras ao acaso, gritou "Mãmã", resmungou "Mãmã", até que acabou por adormecer, levantou-se da cama não sei quantas vezes, mas correu de volta, sempre que me ouviu exclamar o aviso "volta para a cama". Não respondi aos apelos, apenas aos da água e a umas quantas "Mãmãs" para a acalmar e dar uns miminhos.

Mas passado aquele tempo adormeceu, sem nunca de facto ter pedido a chucha.

Será possível, que ao terceiro dia já tenha entendido que agora é a vez de dizer Adeus à Chucha, será que o dizer que a chucha agora é para o bébé que vêm aí tenha de facto um significado para ela.

De vez em quando perguntam-me a tua Filha percebe que vais ter um bébé, ao que eu respondo sempre, não sei, não tenho como saber, ela faz festinhas na barriga, dá beijinhos, mas porque nós lhe ensinámos a ser meiguinha para a barriga da Mãmã, aonde o Mano está a fazer Nanni, mas até que ponto ele o entende não tenho como saber.

Será que ela percebe? Será que ela sabe?

Nós Pais às vezes pensamos que os Filhos são super inteligentes, mas tem momentos em que pensamos que toda essa inteligência ainda não lhes permite perceber nada do Mundo. Será que não estamos errados?  Será que os sentidos e a inteligência da minha pequenina não lhe permitem já perceber o que está a acontecer com a Mãe, será que o conceito de bébé que se esconde na barriga da Mãe, afinal não é assim tão abstracto?

Ou será que ela afinal apenas não precisa da Chucha?

Sofia City - One must learn how to love it ...


And here it's how one can do it:


I also think that it's the perfect City to enjoy the retro/ vintage style that is proliferating all around the world. :)

Tuesday, November 13, 2012

A Lesson to remember!

A Lesson to remember!
A Lesson to the ones that only see the world through their cameras, tvs, computers, Ipads, Iphones and what not:


Please do change your perspective of the World!
Please do act when needed!

Friday, November 9, 2012

Rolos de Papel Higiénico

Quando cheguei à Bulgária, uma das primeiras coisas que fiz na nossa casa, foi pôr tudo a meu jeito, na ordem certa, re-arrumei quase tudo, a cozinha, a casa de banho, as gavetas, os armários...

Ao final dos 3 primeiros dias, já o meu Marido me perguntava, mas onde está isto, então e aquilo. Mas porque é que puseste isto aqui?

Depressa se arrependeu de me ter dado a possibilidade de eu arrumar as coisas como eu queria.

Hoje, acho que já se começa a habituar ao facto das coisas terem um poiso (como eu gosto de lhe chamar), sendo que já segue a lógica que eu iniciei.

O problema é que eu ainda não estou satisfeita, ainda não tenho as coisas organizadas como eu gosto, como eu imagino, ou quero (não sei se alguma vez o hão-de estar).

Ainda assim, acho que posso dizer que já faltou mais, sendo que já cheguei à fase da tralha que não é essencial mas da qual não me posso livrar, ou porque, não são minhas, ou porque seguem a lógica do "pode um dia fazer falta", aqui muito forte, por força dos anos de comunismo em que não se atirava nada, mas nada mesmo para o lixo.

Ora, como tenho que viver com elas, tenho esta necessidade terrível de pelo menos organizá-las.

Sendo que, um dos grandes problemas cá em casa, são os cabos. Temos uma quantidade incalculável de cabos de USB, de carregafores de telefones e câmaras, mais cabos disto e daquilo. Tralha que nunca mais acaba, a qual me irrita quer pela bagunça em que se encontra, no matter what, quer por ocupar um espaço que podia ser devidamente reaproveitado.

Assim quando há uns meses descobri isto:



pensei, ora aqui está a solução e até que é bem ecológica (até ele alinhou).

Assim andamos a collecionar todos os nossos rolos, só nunca imaginei é que demorasse tanto tempo para colectar a quantidade que preciso, sempre achei que gastávamos papel higiénico em demasia, mas afinal parece que não estamos assim tão mal.

Entretanto descobri mil e uma ideias giras de como reutilizar o papel higiénico e decidi partilhar algumas:










E para os mais pequenos:


(Todas as Imagens aqui publicadas foram retiradas da Internet)

Thursday, November 8, 2012

Dá-me vontade de chorar

As notícias que me chegam de Portugal são cada vez mais tristes, em todos os sentidos.

Já não me causa surpresa quando ouço falar de mais um corte aqui ou ali, outra manifestação, mais um que emigrou, menos não sei quantos postos de trabalho, emigrantes portugueses a viverem em condições de miséria como há mais de 40 anos, entre outras tantas coisas absurdas mas bem reais.

Mas a última que li deu-me vontade de chorar, tratava do assunto da Fome nas escolas.
Falava de como à segunda-feira, todos os pratos se esvaziavam como se as crianças não tivessem comido durante todo o fim de semana, falava de como directores e professores se têm sacrificado e desdobrado para lhes conseguir dar de comer. Descrevia como muitos não comem o pequeno almoço.

Dá-me vontade de chorar quando ouço os pais dizerem, eu posso não ter que comer, mas os meus filhos não hão-de passar fome, mas estas situações já não são as piores, as mais assustadoras são quando nem para os filhos há comida.

A mim custa-me quando a Maria não quer comer, fico preocupada. Mas não consigo imaginar a dor que deve ser para um Pai quando um filho chora por comida e este não tem para lhe dar.

Quando eu andava na Escola, nós levávamos o lanche, ou um pouco de dinheiro para comprá-lo na Cantina, mas aqueles cujos pais não podiam nem um, nem outro, tinham direito a senhas, e com essas senhas compravam o lanche e o almoço.
Ouço agora que há escolas sem pequeno-almoço! Pergunto-me se ainda dão as senhas, provavelmente não as há para todos. E para aqueles que não as têem, ou que têem vergonha de as pedir, será que passam o dia na escola com a barriga a fazer barulho, como se concentram, como podem estudar?

As nossas crianças estarem a passar por fome, nos dias de hoje, fere-me o coração, pensar na fartura que houve durante tantos anos, e nada, nada se economizou.
Sinto que voltámos aos tempos de pobreza em que os meus Avós viveram, ao tempo do racionamento, só que desta vez não por falta de comida (guerra), mas por falta de dinheiro e de boa vontade.

Não acredito que as nossas crianças estejam a passar fome, quando existe uma cambada de estupores a receberem balúrdios, a gastarem fortunas que não lhes pertencem.

Já não são apenas ladrões, são também assassinos de esperança e de valores!

Acho que já não posso mais recusar a acreditar-me, estão a matar Portugal, estão a acabar com o nosso futuro!

Wednesday, November 7, 2012

Happy Birthday! *2

Prontos, já não é só Moda, é também obrigatório e oficial!

Já não se fazem festas de aniversário em casa!

Este mês, duas festas de aniversário (Duas Meninas, uma de 1 ano, outra de 4 aninhos), ambas a terem lugar nos famosos Clubes para Crianças.

Só mesmo eu para não ir na corrente!

Pergunto-me qual será a reaccão dos outros quando disser que a Festa da Maria será em casa, apenas com a Família e amigos mais próximos e as amiguinhas com quem ela brinca (cerca de 4), com docinhos, decorações e prendas feitas em casa, por nós.

Certamente será um choque e irão achar piroso!

Mas não me importa, a Maria terá as amiguinhas que ela mais gosta para brincar com ela, até à exaustão, irá partilhar as prendas novas, dar prendinhas às Amigas, ouvirá histórias e cantigas dos mais velhos e correrá a Casa toda, enchendo-a de recordações.

Agora só faltam as receitas e as instruções do DIY para a Festa!!

Thursday, November 1, 2012

Indignada!

Vi hoje publicada no Público, a seguinte notícia:

 Embaixador de Israel diz que Portugal tem "uma nódoa" que os judeus não esquecem

E sinto-me verdadeiramente indignada.

Não quando o mesmo revelou que os judeus jamais vão esquecer que em Portugal se levantou a bandeira a meia haste pela morte de Salazar, mas quando o tal Embaixador de seu nome Gol confessou ter exortado o nosso Ministro da Educação a assinar "um acordo com o Governo de Israel para que "os professores portugueses aprendam a ensinar o Holocausto".

Bem, mas afinal quem é que manda aqui, somos nós, ou são eles.
Já nos bastou termos aderido à União Europeia e eles terem alterado os cursos universitários, de forma a que estes perdessem o seu valor, quer em Portugal, quer no Estrangeiro, mas que agora nos venham dizer o quê e como ensiná-lo, choca-me.

Ora, Sr. Embaixador, umas quantas verdades sobre o ensino português (dos meus tempos) para as quais o quero alertar.

1. Não me foi ensinado que Portugal hasteou a bandeira a meia haste pela morte de Hitler, soube-o anos mais tarde quando, por minha iniciativa e curiosidade, investigava sobre o assunto.
2. Mas ensinaram-me que no Holocausto foram perseguidos judeus, ciganos, intelectuais polacos, russos, e outros.
3. Também me ensinaram que Portugal teve um papel neutro durante a II Guerra Mundial, pelo qual os meus professores sentiam vergonha, até porque Portugal conseguiu encher os bolsos com algum ouro durante esse período. Aprendi, mais uma vez, mais tarde, porque o quis, que Portugal revelou-se ser um ninho de espiões de várias partes do Mundo, dado a este mesmo factor.
4. Na escola li pelo menos dois livros (O Diário de Anne Frank e o Mundo em que vivi, de Ilse Losa), que relatavam o que as pessoas viveram durante este período negro da história.
5. Na escola também aprendi que Cristo era de origem judia e que foram os judeus que não concordavam com a sua posição sobre Deus e o Mundo que o puseram na Cruz.
6. Também aprendi que os Judeus sempre foram perseguidos, muitos anos antes do Holocausto houve um período a nós ensinado como se chamando Inquisição, durante o qual por toda a Europa se perseguiram Judeus. Em Portugal ou se os assassinava ou se os assimilava, transformando-os em novos cristãos. Também se perseguiram outras pessoas com outras crenças e religiões (para quem não saiba).
7. Aprendi ainda que escravizámos, colonizámos, que guerreámos com os mouros para construir um país (um pouco como vocês).
8. Aprendi ainda como Israel se tornou uma nação e como ainda hoje se encontra em guerra.

Conclusão, aprendi que a história de Portugal tem muitas nódoas, mas aprendi também que tivemos grandes pessoas que combateram todos estes males, que fizeram a diferença, e que para lá de tudo isto alcançámos grandes feitos.

A História do Mundo foi-me ensinada de forma a que compreendesse que todas as Nações e Gentes têm grandes feitos e grandes nódoas e que todos devíamos agir com base no conhecimento da História, para que grandes erros não voltassem a ser cometidos.

Acrescento ainda que tenho muito, mas muito Orgulho mesmo em ser Portuguesa e terei sempre. Não aceito e não posso aceitar, que em tempos dificeís e criticos como o meu país atravessa, um Estrangeiro me venha dizer que temos que mandar os nossos professores ao país deles para aprender a história como por eles é contada, a qual por defeito revelará sempre e exclusivamente um único ponto de vista, o seu (esquecendo-se de tudo o resto, resto esse, que pelo menos no meu tempo também era ensinado).

Sempre tive muito respeito pelo povo judeu, pela sua história, pelo seu sofrimento e pela forma como sempre conseguiram vingar apesar de todas as vicissitudes que atravessaram, sendo que vou continuar a tê-lo. Mas sinceramente acho que o senhor está a precisar de licões não só de história universal, como de educação moral e religiosa e de diplomacia internacional.

Sinto-me indignada, esta, Sr. Embaixador tão depressa não a esqueço, mas não se preocupe, que daqui a nada já o perdoei, sabe, aprendi na Escola, que o perdão faz-nos sempre pessoas melhores, mas a si isso não ensinam, pois não?